sábado, 14 de março de 2015

ARTE CONTEMPORÂNEA

Arte Contemporânea


A palavra “moderno” também é utilizada em contraponto ao que é ultrapassado. Neste sentido, ela é sinônimo de contemporâneo,  embora, do ponto de vista histórico-cultural, moderno e contemporâneo abranjam contextos bastante diversos.
Não há um consenso entre os autores sobre o início do período contemporâneo na arte, embora considere-se que a arte contemporânea, em sua formatação: estilo, escola e movimento, tenha surgido por volta da segunda metade do século XX, estimulado pelos efeito do pós gerra, como questionamentos das propostas ditas vanguardistas estabelecidas pelo movimento modernista. Pois, depois da Segunda Guerra Mundial os artistas mostraram-se voltados às verdades do inconsciente e interessados pela reconstrução interna do ser humano.
A arte contemporânea se mostrou mais evidente na década de 60, período que muitos estudos consideram o início do seu estado de plenitude. A efervescência cultural da década começou a questionar a sociedade do pós-guerra, rebelando-se contra o estilo de vida difundido no cinema, na moda, na televisão e na literatura.
Além disso, os avanços tecnológicos foram convulsivamente impulsionados pela corrida espacial e, como mostra dessa influência, as formas dos objetos tornaram-se, quase subitamente, aerodinâmicas e alusivas ao espaço, com forte recorrência ao brilho do vinil. A ciência e a tecnologia abriram caminho à percepção das pessoas, de que a arte feita por outros, poderia estar a traduzir as suas próprias vidas.
Se a velocidade das máquinas e o movimento foram dois dos pilares da arte moderna, a percepção do tempo, por sua vez, continua sendo fator motivante para as expressões artísticas contemporâneas. Tal fato pode ser percebido nas interações em tempo real, fruto de assombrosos avanços tecnológicos, bem como das reflexões cada vez mais profundas sobre a inter-relação do homem com o espaço quadridimensional.

A consciência ecológica e o reaproveitamento de materiais são temas recorrentes, que se popularizaram no final do século XX. Em paralelo, a revolução digital e a consequente globalização, por meio da internet, formam o período mais recente da contemporaneidade

A Arte Moderna e o Modernismo


O Modernismo ou, Movimento Modernista é a junção de estilos que fazem das artes da primeira metade do Século XX.
Este movimento estabeleceu na época que, todas as formas "tradicionais" das artes e da cultura do mundo estariam ultrapassadas, e que fazia-se necessário, deslocar todas as ações para o “novo”.

Esta conclusão foi direcionada a reavaliar todos os comportamentos do cidadão no seu cotidiano, desde as atividades profissionais e corriqueiras às ações mais intrissicas como as filosóficas e culturais, denominando e buscando colocar em desuso tudo que tivesse as tais "marcas antigas" e substituí-las por novas formas, que eram consideradas as melhores e corretas para se chegar ao progresso, com o argumento de que as novas realidades do século XX eram permanentes e eminentes, e que todos se adaptariam a essa nova realidade do mundo, o qual definia também o NOVO como o bom e o belo.

Modernismo no Brasil / Semana de Arte de 22:

No Brasil os principais artifícios do movimento modernista não se opunham a toda realização artística anterior a deles. A grande batalha se colocava contra ao passadismo, ou seja, tudo aquilo que impedisse a criação livre. Pode-se, assim, dizer que a proposta modernista era de uma ruptura estética quase completa com o engrossamento da arte encontrado nas escolas anteriores e de uma ampliação dos horizontes dessa arte antes delimitada pelos padrões acadêmicos.
Em paralelo à ruptura, não se pode negar o desejo dos escritores em conhecer e explorar o passado como fonte de criação, não como norma para se criar. Como manifestações desse desejo por ruptura, que ao mesmo tempo respeitavam obras da tradição literária, temos o Manifesto da Poesia Pau-Brasil, o livro Macunaíma, o retrato de brasileiros através das influências cubistas de Tarsila do Amaral, o livro Casa Grande & Senzala dentre inúmeros outros. 

A Semana de Arte Moderna, também chamada de Semana de 22, ocorreu em São Paulo no ano de 1922, entre os dias 11 à 18 de fevereiro, no Teatro Municipal da cidade.
O governador do Estado de São Paulo da época, Washington Luís, apoiou o movimento, especialmente por meio de René Thiollier, que solicitou patrocínio para trazer os artistas do Rio de Janeiro: Plínio Salgado e Menotti Del Picchia, membros de seu partido, o Partido Republicano Paulista.
Apesar do designativo "semana", o evento ocorreu em três dias. Cada dia da semana trabalhou um aspecto cultural: pintura ,escultura, poesia, literatura e música. O evento marcou o início do modernismo no Brasil e tornou-se referência cultural do século XX.
A Semana de Arte Moderna representou uma verdadeira renovação de linguagem, na busca de experimentação, na liberdade criadora da ruptura com o passado e até corporal, pois a arte passou então da vanguarda, para o modernismo. O evento marcou época ao apresentar novas ideias e conceitos artísticos, como a poesia através da declamação, que antes era só escrita; a música por meio de concertos, que antes só havia cantores sem acompanhamento de orquestras sinfônicas; e a arte plástica exibida em telas, esculturas e maquetes de arquitetura, com desenhos arrojados e modernos. O adjetivo "novo" passou a ser marcado em todas estas manifestações que propunha algo no mínimo curioso e de interesse.
Participaram da Semana nomes consagrados do modernismo brasileiro, como Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Víctor Brecheret, Plínio Salgado, Anita Malfatti, Menotti Del Pichia, Guilherme de Almeida, Sérgio Milliet, Heitor Villa-Lobos, Tácito de Almeida, Di Cavalcanti entre outros, e como um dos organizadores o intelectual Rubens Borba de Moraes que, entretanto, por estar doente, dela não participou. Na ocasião da Semana de Arte Moderna, Tarsila do Amaral, considerada um dos grandes pilares do modernismo brasileiro, se achava em Paris e, por esse motivo, não participou do evento.
Detalhe: A pesar do termo “moderno”, muitos dos idealizadores do evento eram quatrocentões. 

Na foto ao lado estão: 
Mário de Andrade (primeiro à esquerda, no alto), Rubens Borba de Moraes (sentado, segundo da esquerda para a direita) e outros modernistas de 1922, dentre os quais (não identificados) Tácito, Baby, Mário e Guilherme de Almeida e Yan de Almeida Prado, em São Paulo, Brasil, 1922.


Arte de Rua


Arte Urbana ou street art é a expressão que se refere a manifestações artísticas desenvolvidas no espaço público.
A arte urbana engloba todo o tipo de arte expressada na rua e normalmente descreve o trabalho de pessoas que desenvolveram um modo de expressão artística mediante o uso de diversas técnicas alternativas como moldes, pôsteres, adesivos, murais e grafite entre as mais importantes também tem o movimento hiphop que traz também essas formas artísticas citadas a cima. Em geral traz uma nova forma de comunicação através de texto, conteúdo e opinião social.Um artista de rua (ou saltimbanco) é um artista que se apresenta em locais públicos para divulgar seu trabalho ou levar o entretenimento para todas as pessoas. 
Define-se como arte de rua praticamente todo tipo de diversão, como contorcionismos, acrobacias, truques com animais, truques com cartas, ventriloquismo, danças, recitais de poesia, apresentações de música, estátuas vivas, palhaços, entre outros. Esses artistas não necessariamente, tratam a arte de rua como profissão.

IDEIA E POESIA

O que me ilumina é a lua
O que ilumina a lua
É a luz  do sol
O que ilumina o sol
É o som do céu
O que ilumina o céu
É a ilha da ilusão
O que ilumina a ilusão
É a solução...
O sal da ação
o sim no  sino  do Natal...
Saudade sem maldade
Saudação e coisa e tal
O que se ilumina
É a rua
O que ilumina a rua
Não é o rio...
Para a rua, eu rio
Para o rio , eu sinto frio
O que  esquenta o cio
Ilumina a mulher nua
Nu, sem farol
Só eu entre o bom e o mau
Tudo do bem e nada mal
São os meus Eus
Filhos dos meus...
Se sou eu, não sou só
Não sou Deus!

Júlio Nessin
Salvador, 01:17h. de 13 de abril de 2015


Salvador, 01:17h. de 13 de abril de 2015
Graffiti urbano, criado pelo artista grafiteiro Rodrigo "Careca Beco RS", em Porto Alegre – RS. 
The lovers. Estêncil de Banksy em Bristol, Inglaterra.

A história do Grafite no Brasil surgiu na década de 70, precisamente na cidade de São Paulo, época conturbada da história do Brasil, silenciada pela censura com a chegada dos militares no poder.
Paralelamente ao movimento que despontava em Nova Iorque, o grafite surge no cenário da metrópole brasileira como uma arte transgressora, a linguagem da rua, da marginalidade, que não pede licença e que grita nas paredes da cidade os incômodos de uma geração.

A partir disso, a arte de grafitar se transforma num importante veículo de comunicação urbano, corroborando, de alguma maneira, a existência de outras vozes, de outros sujeitos históricos e ativos que participam da cidade.

DIA DA POESIA

Bom dia, minha mulher poesia
Delicia que nenhuma mulher tem
Mais nobre que a lida na Bahia
Mais linda que a vida em Belém!

Boa tarde, minha menina poesia
Traquina como ninguém
Tão pobre como os reis da alegria
Palhaços de circos que vão e vem!

Boa noite, minha criança poesia
Serena e terna do além
Madrugas comigo até o raiar do dia

Saudando o sol com a tua folia
Fazendo tudo que nos faz bem
O bem-me-quer que me quer e te quer também.


Júlio Nessin, 14 de março de 2015.

9 comentários:

  1. Bem criativo esse blog Prof° e os assuntos são interessante ! ( Arte Contemporânea)

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  2. Bem criativo o blog Prof° esse projeto està muito interessante !

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    1. Parabéns pela iniciativa do blog, é um metodo legal e diferenciado pois foge do "comum" que é chato e ultrapassado. a dinamica do site ta legal, nada celestial mas tbm n deixa a desejar em nenhum aspecto(embora o design do site tenha fugido um pouco ou totalmente do contexto "arte" e tenha ficado a parecer algo meio "raizes afro" o resto ta sensacional)
      - Vinicius Colfer, 2° ADM

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  3. Parabéns. Um blog muito interessante! Gostei e muito! Voltarei para ver na sua totalidade!

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  4. Está de parabéns, o site está bem organizado.
    Mas falando do grafite, acho uma das melhores arte contemporânea, o ruim é o grupo que desenvolveu no meio do grafite, a pichação. Esse grupo está matando muito o movimento que de 1970 cresce cadê vez mais.
    - Luan Carvalho, 1º E

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  5. blogg perfeito proff nos ajudou muito....parabéns!

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