Arte Contemporânea
A palavra “moderno” também é utilizada em contraponto ao
que é ultrapassado. Neste
sentido, ela é sinônimo de contemporâneo, embora, do ponto de vista histórico-cultural, moderno e contemporâneo abranjam contextos bastante diversos.
Não há um consenso entre
os autores sobre o início do período contemporâneo na arte, embora considere-se
que a arte contemporânea,
em sua formatação: estilo, escola e movimento, tenha surgido por volta da
segunda metade do século XX, estimulado pelos efeito do pós gerra, como
questionamentos das propostas ditas vanguardistas estabelecidas pelo movimento
modernista. Pois, depois da Segunda Guerra Mundial os artistas mostraram-se
voltados às verdades do inconsciente e interessados pela reconstrução interna do
ser humano.
A arte contemporânea se
mostrou mais evidente na década de
60, período que muitos estudos consideram o início do seu estado de plenitude. A
efervescência cultural da década começou a questionar a sociedade do
pós-guerra, rebelando-se contra o estilo de vida difundido no cinema, na moda, na televisão e na literatura.
Além
disso, os avanços tecnológicos foram convulsivamente impulsionados pela corrida espacial e, como mostra dessa influência, as
formas dos objetos tornaram-se, quase subitamente, aerodinâmicas e alusivas ao
espaço, com forte recorrência ao brilho do vinil.
A ciência e a tecnologia abriram caminho à percepção das
pessoas, de que a arte feita por outros, poderia estar a traduzir as suas
próprias vidas.
Se
a velocidade das máquinas e o movimento foram dois dos pilares da arte moderna, a percepção do tempo,
por sua vez, continua sendo fator motivante para as expressões artísticas
contemporâneas. Tal fato pode ser percebido nas interações em tempo real, fruto
de assombrosos avanços tecnológicos, bem como das reflexões cada vez mais profundas
sobre a inter-relação do homem com o espaço
quadridimensional.
A
consciência ecológica e o reaproveitamento
de materiais são temas
recorrentes, que se popularizaram no final do século
XX. Em
paralelo, a revolução digital e a consequente globalização, por meio da internet, formam o período mais
recente da contemporaneidade
A Arte Moderna e o Modernismo
O Modernismo ou, Movimento
Modernista é a junção de estilos que fazem das artes da primeira metade do
Século XX.
Este movimento estabeleceu
na época que, todas as formas "tradicionais" das artes e da cultura
do mundo estariam ultrapassadas, e que fazia-se necessário, deslocar todas as
ações para o “novo”.
Esta conclusão foi direcionada
a reavaliar todos os comportamentos do cidadão no seu cotidiano, desde as
atividades profissionais e corriqueiras às ações mais intrissicas como as
filosóficas e culturais, denominando e buscando colocar em desuso tudo que
tivesse as tais "marcas antigas" e substituí-las por novas formas, que
eram consideradas as melhores e corretas para se chegar ao progresso, com o argumento
de que as novas realidades do século XX eram permanentes e eminentes, e que
todos se adaptariam a essa nova realidade do mundo, o qual definia também o
NOVO como o bom e o belo.
Modernismo no Brasil / Semana de Arte de 22:
No Brasil os principais artifícios do movimento modernista não se opunham a toda realização artística anterior a deles. A grande batalha se colocava contra ao passadismo, ou seja, tudo aquilo que impedisse a criação livre. Pode-se, assim, dizer que a proposta modernista era de uma ruptura estética quase completa com o engrossamento da arte encontrado nas escolas anteriores e de uma ampliação dos horizontes dessa arte antes delimitada pelos padrões acadêmicos.
Arte de Rua
No Brasil os principais artifícios do movimento modernista não se opunham a toda realização artística anterior a deles. A grande batalha se colocava contra ao passadismo, ou seja, tudo aquilo que impedisse a criação livre. Pode-se, assim, dizer que a proposta modernista era de uma ruptura estética quase completa com o engrossamento da arte encontrado nas escolas anteriores e de uma ampliação dos horizontes dessa arte antes delimitada pelos padrões acadêmicos.
Em paralelo à ruptura, não
se pode negar o desejo dos escritores em conhecer e explorar o passado como
fonte de criação, não como norma para se criar. Como manifestações desse desejo
por ruptura, que ao mesmo tempo respeitavam obras da tradição literária, temos
o Manifesto da Poesia
Pau-Brasil, o livro Macunaíma,
o retrato de brasileiros através das influências cubistas de Tarsila
do Amaral, o livro Casa Grande
& Senzala dentre inúmeros outros.
A Semana de Arte Moderna, também
chamada de Semana de 22,
ocorreu em São Paulo no ano de 1922, entre os dias 11 à 18 de fevereiro,
no Teatro Municipal da cidade.
A Semana de Arte Moderna representou uma verdadeira renovação de linguagem, na busca de experimentação, na liberdade criadora da ruptura com o passado e até corporal, pois a arte passou então da vanguarda, para o modernismo. O evento marcou época ao apresentar novas ideias e conceitos artísticos, como a poesia através da declamação, que antes era só escrita; a música por meio de concertos, que antes só havia cantores sem acompanhamento de orquestras sinfônicas; e a arte plástica exibida em telas, esculturas e maquetes de arquitetura, com desenhos arrojados e modernos. O adjetivo "novo" passou a ser marcado em todas estas manifestações que propunha algo no mínimo curioso e de interesse.
Participaram da Semana nomes consagrados do modernismo brasileiro, como Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Víctor Brecheret, Plínio Salgado, Anita Malfatti, Menotti Del Pichia, Guilherme de Almeida, Sérgio Milliet, Heitor Villa-Lobos, Tácito de Almeida, Di Cavalcanti entre outros, e como um dos organizadores o intelectual Rubens Borba de Moraes que, entretanto, por estar doente, dela não participou. Na ocasião da Semana de Arte Moderna, Tarsila do Amaral, considerada um dos grandes pilares do modernismo brasileiro, se achava em Paris e, por esse motivo, não participou do evento.
O governador do Estado de São Paulo da época, Washington Luís, apoiou o movimento,
especialmente por meio de René
Thiollier, que solicitou patrocínio para trazer os artistas do Rio de Janeiro: Plínio Salgado e Menotti
Del Picchia, membros de seu partido, o Partido
Republicano Paulista.
Apesar do designativo
"semana", o evento ocorreu em três dias. Cada dia da semana trabalhou
um aspecto cultural: pintura ,escultura, poesia, literatura e música.
O evento marcou o início do modernismo
no Brasil e tornou-se referência
cultural do século XX.A Semana de Arte Moderna representou uma verdadeira renovação de linguagem, na busca de experimentação, na liberdade criadora da ruptura com o passado e até corporal, pois a arte passou então da vanguarda, para o modernismo. O evento marcou época ao apresentar novas ideias e conceitos artísticos, como a poesia através da declamação, que antes era só escrita; a música por meio de concertos, que antes só havia cantores sem acompanhamento de orquestras sinfônicas; e a arte plástica exibida em telas, esculturas e maquetes de arquitetura, com desenhos arrojados e modernos. O adjetivo "novo" passou a ser marcado em todas estas manifestações que propunha algo no mínimo curioso e de interesse.
Participaram da Semana nomes consagrados do modernismo brasileiro, como Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Víctor Brecheret, Plínio Salgado, Anita Malfatti, Menotti Del Pichia, Guilherme de Almeida, Sérgio Milliet, Heitor Villa-Lobos, Tácito de Almeida, Di Cavalcanti entre outros, e como um dos organizadores o intelectual Rubens Borba de Moraes que, entretanto, por estar doente, dela não participou. Na ocasião da Semana de Arte Moderna, Tarsila do Amaral, considerada um dos grandes pilares do modernismo brasileiro, se achava em Paris e, por esse motivo, não participou do evento.
Detalhe: A pesar do termo “moderno”,
muitos dos idealizadores do evento eram quatrocentões.
Na foto ao lado estão:
Mário de Andrade (primeiro à esquerda, no alto), Rubens Borba de Moraes (sentado, segundo da esquerda para a direita) e outros modernistas de 1922, dentre os quais (não identificados) Tácito, Baby, Mário e Guilherme de Almeida e Yan de Almeida Prado, em São Paulo, Brasil, 1922.
Na foto ao lado estão:
Mário de Andrade (primeiro à esquerda, no alto), Rubens Borba de Moraes (sentado, segundo da esquerda para a direita) e outros modernistas de 1922, dentre os quais (não identificados) Tácito, Baby, Mário e Guilherme de Almeida e Yan de Almeida Prado, em São Paulo, Brasil, 1922.
Arte de Rua
Arte Urbana ou street art é a expressão que se refere a
manifestações artísticas desenvolvidas no espaço público.
A arte urbana engloba todo
o tipo de arte expressada na rua e normalmente descreve o trabalho de pessoas
que desenvolveram um modo de expressão artística mediante o uso de diversas
técnicas alternativas como moldes, pôsteres, adesivos, murais e grafite entre
as mais importantes também tem o movimento hiphop
que traz também essas formas artísticas citadas a cima. Em geral traz uma nova
forma de comunicação através de texto, conteúdo e opinião social.Um artista de rua (ou saltimbanco) é um artista que se apresenta em locais públicos para divulgar seu trabalho ou levar o
entretenimento para todas as pessoas.
Define-se
como arte de rua praticamente todo tipo de diversão,
como contorcionismos, acrobacias, truques com animais, truques com cartas, ventriloquismo, danças, recitais de poesia,
apresentações de música, estátuas
vivas, palhaços, entre outros.
Esses artistas não necessariamente, tratam a arte de rua como profissão.
IDEIA E POESIA
O que me ilumina é a lua
O que ilumina a lua
É a luz do sol
O que ilumina o sol
É o som do céu
O que ilumina o céu
É a ilha da ilusão
O que ilumina a ilusão
É a solução...
O sal da ação
o sim
no
sino do Natal...
Saudade sem maldade
Saudação e coisa e tal
O que se ilumina
É a rua
O que ilumina a rua
Não é o rio...
Para a rua, eu rio
Para o rio , eu sinto frio
O que esquenta o cio
Ilumina a mulher nua
Nu, sem farol
Só eu entre o bom e o mau
Tudo do bem e nada mal
São os meus Eus
Filhos dos meus...
Se sou eu, não sou só
Não sou Deus!
Júlio Nessin
Salvador, 01:17h. de 13 de abril de 2015
Salvador, 01:17h. de 13 de abril de 2015
A história do Grafite no
Brasil surgiu na década de 70, precisamente na cidade de São Paulo, época
conturbada da história do Brasil, silenciada pela censura com a chegada dos
militares no poder.
Paralelamente
ao movimento que despontava em Nova Iorque, o grafite surge no cenário da
metrópole brasileira como uma arte transgressora, a linguagem da rua, da
marginalidade, que não pede licença e que grita nas paredes da cidade os
incômodos de uma geração.
A
partir disso, a arte de grafitar se transforma num importante veículo de
comunicação urbano, corroborando, de alguma maneira, a existência de outras
vozes, de outros sujeitos históricos e ativos que participam da cidade.
Bom dia, minha mulher poesia
Delicia que nenhuma mulher tem
Mais nobre que a lida na Bahia
Mais linda que a vida em Belém!
Boa tarde, minha menina poesia
Traquina como ninguém
Tão pobre como os reis da alegria
Palhaços de circos que vão e vem!
Boa noite, minha criança poesia
Serena e terna do além
Madrugas comigo até o raiar do dia
Saudando o sol com a tua folia
Fazendo tudo que nos faz bem
O bem-me-quer que me quer e te quer também.
Júlio Nessin, 14 de março de 2015.
Bem criativo esse blog Prof° e os assuntos são interessante ! ( Arte Contemporânea)
ResponderExcluirBem criativo o blog Prof° esse projeto està muito interessante !
ResponderExcluirVeleu Sarinha!
ExcluirParabéns pela iniciativa do blog, é um metodo legal e diferenciado pois foge do "comum" que é chato e ultrapassado. a dinamica do site ta legal, nada celestial mas tbm n deixa a desejar em nenhum aspecto(embora o design do site tenha fugido um pouco ou totalmente do contexto "arte" e tenha ficado a parecer algo meio "raizes afro" o resto ta sensacional)
Excluir- Vinicius Colfer, 2° ADM
Parabéns. Um blog muito interessante! Gostei e muito! Voltarei para ver na sua totalidade!
ResponderExcluirObrigado Padre!
ExcluirEstá de parabéns, o site está bem organizado.
ResponderExcluirMas falando do grafite, acho uma das melhores arte contemporânea, o ruim é o grupo que desenvolveu no meio do grafite, a pichação. Esse grupo está matando muito o movimento que de 1970 cresce cadê vez mais.
- Luan Carvalho, 1º E
Concordo com você Luan!
Excluirblogg perfeito proff nos ajudou muito....parabéns!
ResponderExcluir