sábado, 22 de agosto de 2015

Escala de Valores - Degradê / Cores Quentes e Frias

Do branco ao preto com tons de cinza



Degradê é uma sequência de tons contínuos, podendo ser limitado ou ilimitado. Ou seja, é a área onde duas ou mais cores são sobrepostas, cada uma com suas intensidades, formando uma transição suave entre as cores, no sentido de apresentar aspecto em 3D.

A tonalidade degradê representa a variação de cores que vai das mais fortes às mais suaves. Sendo uma técnica da pintura sacra muito antiga, no sentido de fazer a expressão facial das figuras dos santos, muito utilizada na Idade Média. Nesse sentido as pinturas mais fortes e/ou escuras ficam na parte mais elevada da expressão facial mais próximas do observador e as mais claras e/ou fracas na base da expressão, e/ou mais profundas da figura, possibilitando também outros aspectos dessa figura, com a nuances da cor. Dando sempre na forma artística o aspecto e/ou espectro (sensação) de 3D.




Cores Quentes e Frias


quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Meus alunos pintando o Disco de Newton

Disco de Newton 

O Disco de Newton é um dispositivo utilizado em demonstrações de composição de cores. Recebeu este nome pelo fato do físico e matemático inglês Isaac Newton ter descoberto que a luz branca do Sol é composta pelas cores do arco-íris.
Ao entrar em movimento, cada cor do disco de Newton se sobrepõe em nossa retina, dando a sensação de mistura. Com velocidade suficiente, o disco ficar branco.









Luz e Cores

Cor, luz, pigmentos e cores de impressão

A cor não tem existência material. Ela é uma informação visual, uma sensação provocada pela ação da luz sobre o órgão da visão e decodificada pelo cérebro. A visão é o dom precioso que faz a ligação entre o mundo interior do homem e o mundo exterior que o rodeia, graças à luz, que traz para ele as cores do universo.

“As cores são ações e paixões da luz”, disse o escritor (e estudioso de cores) Goethe. “A cor é tecla; o olho é o martelo; a alma, o piano de inúmeras cordas”; assim comparava a cor a um instrumento o artista Kandinsky.

Sem dúvida, se nos privassem da cor, perderíamos a mais eficiente dimensão de discriminação das coisas. O azul do céu, o amarelo do girassol e o verde das árvores: o império da cor.

Cor e luz

A luz incidente sobre os elementos físicos e químicos cria o espetáculo das cores por efeito de absorção, dispersão, reflexão e refração. Ao mostrar as cores do espectro solar, saídas de um prisma, para então atravessarem um segundo prisma invertido, que recompunha a luz branca original, Isaac Newton comprovava que as cores são propriedade da luz e não dos corpos refratores. Era a validação da antiga afirmação de Da Vinci: “A luz branca não é uma cor, senão o resultado de outras cores”.

A partir do arco-íris de Newton, que compõe a luz branca, o cientista Thomas Young definiu as três cores básicas da síntese aditiva: vermelho, verde e azul. Essas três "cores-luz primárias", somadas, produzem o branco. O nosso olho vê por síntese aditiva; na área iluminada por duas radiações, o vermelho e o verde, o olho verá uma radiação, uma só cor, o amarelo.

Cor e pigmento

Os pigmentos ou substâncias coloridas contidas nos vernizes, tintas, aquarela, tintas para tecido e tintas de impressão possuem um poder seletor sobre as radiações luminosas que os atingem. Cada pigmento absorve, reflete ou refrata a luz incidente. Assim, por exemplo, uma superfície que vemos como vermelha é o resultado da absorção de todos os comprimentos de onda, exceto os correspondentes aos do vermelho. Adicionando pigmentos com características de seleção diferentes, obtém-se uma maior subtração de radiações, até o caso da absorção total, que corresponde à visão do preto.

Esse fenômeno físico da absorção parcial ou total das radiações luminosas é denominado síntese subtrativa, e suas cores básicas, que, misturadas, proporcionam uma vastíssima gama de tonalidades, são o amarelo, o ciano e o magenta, escolhidas porque o pigmento de cada uma delas não é o resultado da combinação dos outros.

Cores de impressão

No anos cinquenta, a Deutsches Institut für Normung (DIN) definiu as cores magenta, amarelo e ciano como as cores básicas de impressão, que seguem a estrutura subtrativa das cores-pigmento. Considerando o grau de impureza dos pigmentos, que impossibilita uma combinação perfeita de cores, acrescentou-se o preto como quarta cor de impressão. Com essas quatro cores, imprimem-se, por combinação, milhares de cores, em um processo chamado de quadricromia ou CMYK (C de Ciano, M de Magenta, Y de Yellow e K de Black).

Utilizando diferentes percentuais dessas quatro cores sobre um suporte, na maioria das vezes, um papel, conseguimos reproduzir com muita proximidade as cores da natureza. É assim que são produzidos revistas, folhetos e documentos do dia-a-dia, sejam eles feitos em impressoras industriais ou em uma impressora pessoal, na sua casa.

Quando caminhas pela floresta e tens oportunidade de ver um raio de luz que consegue passar pela folhagem das árvores, rapidamente te apercebes que esse raio de luz é esbranquiçado:

É comum dizer que a luz proveniente do Sol é luz branca. Contudo, no século XVII, Isaac Newton observou que esta luz branca resulta da combinação de diferentes cores. Ele verificou que quando um raio de luz branca atravessava um cristal ou um prisma ótico, era dividido em diferentes cores, ao que se dá o nome de Dispersão ou Decomposição da Luz. Desta forma, Newton conseguiu explicar um fenômeno natural que há muito deixava as pessoas intrigados - o arco-íris:
O arco-íris forma-se quando um raio de luz branca atravessa uma gota de água, deixando ver todas as cores que o constituem. As cores presentes num raio de luz branca são:

Vermelho_________
Laranja__________
Amarelo__________
Verd_____________e__
Azul_____________
Anil_____________
Violeta___________



III - Unidade

Conteúdo:

Luz e Cores
Cores Primárias
Cores Secundárias
Cores Terciárias
Disco de Newton
Escala de Valores - Degradê
Cores Quentes e Cores Frias